Na primeira noite eles se aproximaram e roubaram uma flor do nosso jardim...E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem: Pisam as flores, matam nosso cão...E não dizemos nada. Até que um dia o mais frágil dentre deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada.
(Maiakovski)
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