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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Tudo novo, de novo


Em meio a multidão fecho os olhos e percebo que é o ultimo dia do ano e faltam só 10 segundos  pra ele acabar, que a partir de amanhã todos vão estar se obrigando a ser diferente.

Estou vendo as pessoas gritando, pulando, rindo e bebendo, quando derrepente fogos para todos os lados, o céu fica colorido e iluminado e prende minha atenção, já não quero mais tirar os olhos da beleza da noite, contrariada volto o olhar para a terra e você está sorrindo pra mim,parado a minha frente, segundos depois estou em seus braços, vendo o mundo girar e você comigo, confusão de cores e sons, você olha pra mim e me beija, mas não um beijo qualquer, e sim um envolvente, apaixonado e demorado beijo e naquele momento o som já não existe mais, as pessoas estão distantes demais, estamos a sós em um lugar calmo. Você abre os olhos e sussurra de forma doce e agradável: Feliz ano novo !

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Noite feliz


Noite de Natal é sempre mágico assim, sorriso no rosto das crianças por ganharem o presente especial do Papai Noel. Passo pelas janelas e vejo felicidade, aconchego e harmonia, mas em meu coração há um aperto, uma tristeza reprimida, mas ela está lá, ninguém pode ver, mas isso não a torna inexistente.

Sentada no sofá, assistindo o especial de Natal comendo brigadeiro de panela, quando a campainha toca *din don* 


Com certeza é a minha mãe, ela não aceitou muito a idéia de eu passar o natal sozinha, ela ainda pensa em uma familia linda e unida.

Abro a Porta e não há palavras pra descrever o turbilhão de sentimentos que se passavam pelo meu coração, o meu milagre de natal diante dos meus olhos, me pedindo pra entrar e se acolher do frio cortante. Já havia sonhado com isso tantas vezes que custava a acreditar, não podia ser verdade, coisas assim não acontecem, não comigo. Em sua mão havia uma garrafa de vinho, em seu rosto seu sorriso lindo, e em meu rosto.. rs, surpresa !

Dei dois passos pra trás como um gesto de "Seja bem vindo" e ele o aceitou bem, entrou falante como se ali fosse seu lugar de origem e era, pelo menos era o que eu pensava e pelo o que parecia ele também.
Depois da segunda garrafa de vinho ter terminado, eu já estava mais convencida de que não estava sonhando, ele estava mesmo ali, o amor da minha vida, o meu amor.

Quando Saimom foi embora achei que não o veria novamente, ele nunca fez questão de fingir que se importava ou que lembrava de algo, e só estava ali porque provavelmente não tinha mais nada a fazer e estava sozinho, não por opção mas por castigo do destino, e como sempre resolveu procurar a unica pessoa que o aceitaria, eu.
Eu não estava me preocupando com os motivos dele, resolvi pensar que estava me fazendo feliz naquele momento e era só isso que eu devia me importar.
Os momentos foram se passando até eu cair no sono, no sofá mesmo. Acordei assustada, presa entre o que era real e o que era ilusão criada pela minha mente fértil e apaixonada. E não podia acreditar que não se passava de um sonho, levantei meio atordoada, no lugar que ele ocupava não havia nada .. nada, nem um bilhete, em cima da mesa as garrafas de vinho provava minha sanidade, e como sonhos não duram para sempre ele havia partido de novo, se nem me deixar despedir, sem poder ver aqueles olhos distantes que me levava a um abismo de desejos e ilusões por uma ultima vez, de novo.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Apaixonante solidão - II


- Clara, Maria Clara. Prazer. - Foi totalmente inesperado ele vir falar assim comigo,  ele é da minha classe a quase um ano e nunca se dirigiu a palavra a mim, obvio que sei coisas sobre ele, todo mundo sabe, ele não é popular nem chama muita atenção, mas é do tipo que faz um estrago por onde passa.

Bem comigo não foi diferente, aargh. Ele fez toda a diferença na minha vida e depois sumiu, como ele consegue isso? essa indiferença .. bem, isso me mata ! Agora quer fingir que somos coleguinhas, não, não comigo. Comigo sempre foi 8 ou 80 e agora não será diferente.

- Oi, Lucas.
- Oi amor.

Me viro de costas e .. e o que? E fico parada esperando dar certo minha tentativa ridícula de ignora-lo, é claro que não dar certo !

- Clarinha, quer sair hoje?
- Odeio que me chame assim. Vou sair com uns amigos, foi mal.

É deu certo, mas e daí? Nada muda.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Apaixonante solidão - I


Não essa historia não é um romance, nem vai ter um final feliz. Bom .. acho que nem um final terá
Então se quer encontrar felicidade ou amores impossível, vá pra outro lugar, porque aqui não o lerá.

Essa é a minha historia, sua historia, a historia de todos .. a historia de ninguém.

De dia encanta a todos com um sorriso malicioso, não ela não tem um sorriso engênuo! Ela sorrir como quem esperar algo a mais do mundo, mas de noite sozinha ela chora, seu nome? Ana Alice e é sobre ela que vamos falar hoje.

- E ai, vai passar de ano? - repitidas vozes perguntam.
- Isso não é uma opção! - sempre a mesma resposta.

Todo dia é a mesma coisa, já não aguento tal rotina. Antes ainda havia graça em sair pra beber, infringir leis tolas, mas agora tudo não passa de extrema chatice. Aah, tédio.

O telefone toca *trim, trim*

Sempre o mesmo  numero, será que nem isso pode mudar de vez em quando?

- Oi?
- Oi amor, to com saudade. - Eduardo diz.

Sempre essa carencia, esse amor, já não aguento mais esse amor. QUERO MAIS QUE ISSO. Onde está aquela paixão do nosso primeiro mês de namoro? Nem temos tanto tempo juntos e já estamos nós de novo nessa conversa banal, esse lenga - lenga, não, eu não quero mais isso. CHEGA.

- Eduardo acabou
- O que?
- Nós já não existimos mais a muito tempo
- Não brinca assim comigo!
- Não é brincadeira. Adeus.

De volta ao silencio, é estranho como a frieza vem me consumindo, mas hoje vou atrás de perigo, desejo.. paixão!

- Oi. - eu digo, já não tento mais parecer delicada, deixo a mostra meu desejo no olhar e a simplicidade de um sorriso
- Oi, tudo bem? - Ele, bom .. ele ainda finge se importar.
- Tudo. - Não quero saber como ele realmente está, mais conversa banal, aah de novo não! - Vamos sair hoje?

Acho que senti falta disso, do risco de me apaixonar, de ser levada pela atração. Bem ... Caio é uma velha paixão que começou exatamente assim. Com desejo, seguido de paixão e terminando com traição. Mas não uma traição qualquer, do tipo que feri o orgulho mais do que o coração, traição de amigo, não de amante. Ele acabou com todo o laço de confiança existente, mas tudo bem .. na verdade hoje vejo que isso tudo foi só drama.





Bem gente, não é  essa não é uma historia com inicio meio e fim
nada  na nossa vida é assim, umas coisas atropelam as outras e   
aqui não vai ser diferente, logo logo entenderam, enquanto isso 
espero que gostem, e opinem , aah se quiser sugerir alguma 
situação estarei pronta pra ouvi- los, beeeijos ;*